O Ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu a criação de um sistema nacional de formação de professores para a educação básica. "Precisamos formar 100 mil professores por ano", disse. O ministro participava da 72ª Reunião Ordinária do Conselho Pleno da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes), na sede da instituição em Brasília. Para Haddad, é preciso aumentar o percentual de profissionais que dão aula em escolas públicas e são formados pelas universidades federais. "Pelo menos 70 mil professores por ano devem ser formados pela rede pública", afirmou referindo-se também às universidades estaduais e municipais. Na visão do ministro, para que a formação dos profissionais seja de qualidade, é preciso que o governo federal assuma a tarefa e trate o magistério como carreira de estado. "A cada censo escolar, o número de professores formados aumenta. Mas, isso não repercute no aprendizado. A União deve assumir a tarefa de formar a maioria dos professores por meio de sua rede de educação superior e profissional", afirmou. De acordo com o ministro, a formação dos professores ficou relegada exclusivamente a estados e municípios, mas, na visão dele, cabe à União a competência prioritária pela tarefa, em parceria com estados e municípios, para os quais a competência pela formação deve ser subsidiária. "A criação do sistema exige um regime de colaboração."
Três ações
Haddad defendeu no evento três ações: a adoção do piso nacional do magistério de R$ 950, a criação de uma carreira atrativa para que o jovem se interesse pela profissão e a formação do professor. "Não adianta remunerar bem sem se preocupar com a qualidade." Sobre a carreira do magistério, o ministro adiantou que diretrizes sobre o assunto estão em discussão.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
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